terça-feira, 14 de maio de 2013

Aulas de Poríferos 7 ano A e B


Poríferos

Os poríferos (pori= poro + fero= possuir) animais simples, aquáticos, fixos, não possui tecidos especializados, diferentemente dos demais filos.
O corpo dos poríferos é formado por duas camadas celulares, uma externa de origem epidemial, onde localizamos pequenos poros e parede interna composta por células especiais características do grupo conhecidas por coanócitos (cono= colarinho), entre a camada externa e interna há um espaço preenchido por uma massa gelatinosa, a massa gelatinosa contem células livres e espículas de calcário ou sílica que, emaranhada na rede de fibras flexíveis, de espongina, formam o esqueleto do animal.
Em algumas espécies de estruturas mais complexa, a parede corporal é mais espessa, formando um conjunto de câmaras interligadas, forradas por coanócitos, e o átrio é menor.
Coanócitos são células especializadas, Cada coanócito possui um longo flagelo. O batimento dos flagelos promove um contínuo fluxo de água do ambiente para o átrio do animal. A essa água estão misturados restos orgânicos e microorganismos, que são capturados e digeridos pelos coanócitos.



       A principal característica dos poríferos é que eles são filtradores, pois a corrente de água penetra pelos seus poros, circulando pelos canais e pelas câmaras, chega átrio e sai pelo poro superior. O batimento dos flagelos dos vários coanócitos promove a circulação da água, trazendo os microorganismos e partículas alimentares. Os alimentos adquiridos pela corrente de água aderem aos colarinhos dos coanócitos e escorregam até entrar em contato com o citoplasma, que são captados por pseudópodes e passam a constituir vacúolos, onde ocorre a digestão intracelular.

       O contato direto de todas as células do animal com a água, fora e dentro dele, garante a livre difusão de substâncias que são facilmente trocadas, como por exemplo, gases respiratórios e excretas solúveis. Com isso, entende-se a ausência dos sistemas digestório, circulatório e excretor.

     Algumas espécies de poríferos ficam totalmente expostas aos predadores, apresentam mecanismos de defesa contra a predação. O principal mecanismo utilizado para defesa é de natureza química, umas esponjas produzem uma substância tóxica e outras produzem substâncias com atividade anti-microbiana, ambas situações são consideradas mecanismos de defesa

       Além de atuar como mecanismo de defesa contra predadores e infecções microbianas, essas substâncias tóxicas expelidas pelas esponjas, são vantajosas na competição por espaço que os poríferos travam com outros invertebrados, como os corais, e até mesmo com outras esponjas. Isso permite a algumas esponjas que cresçam rapidamente. É comum observar entre os poríferos e outras espécies a relação de comensalismo. A estrutura do corpo das esponjas e as suas defesas contra predadores tornam esses animais excelentes refúgios para invertebrados menores e para alguns peixes
A reprodução

A reprodução pode ser assexuada ou sexuada. A reprodução assexuada ocorre por gemas, que se desenvolvem como saliência externa ao corpo, e por brotamento e por gêmulas, ocorre em esponjas de água doce. A reprodução por gemas produz vários novos indivíduos, que permanecem interligados, formando extensas colônias, geralmente incrustantes, sobre rochas submersas.
A gêmula é um conjunto de células indiferenciadas, protegidas por uma camada externa de espículas, que suportam longos períodos de exposição ao ar, e assim cada um produzindo um novo indivíduo quando voltam às condições ambientais normais
A reprodução por brotamento que podem se separar do corpo do animal e der origem a novas esponjas.

A reprodução sexuada ocorre pela fecundação dos óvulos por espermatozoides trazidos de outras esponjas pela água circulante. Do zigoto resultante formam-se microscópicas larvas ciliadas que se desenvolvem em novos indivíduos.




Postado por: Ana Fidelis











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